Programm Almeria 2020


Dear Filmmakers, Producers and Uranium Film Festival Friends,

the International Uranium Film Festival in Spain was hit by the Corona-Virus.  The Authorities cancelled all cultural events of the University of Almeria - including our festival scheduled for March 18 & 19.

 

International Uranium Film Festival in Spanien in der  Universität von Almería (UAL)

18. - 19. März 2020. Ort: UAL, Sala de Conferencias, Edificio de Ciencias de la Salud. 

 

18 de março de 2020

9:00 - 9:30  -  Apresentação

9:30 - 11:30 - 1 Sessão de filmes

ATOMIC BOMBS ON THE PLANET EARTH

The Netherlands, 2011, 12 min, Art & Experimental documentary, Language: Multilingual, Director: Peter Greenaway, Video Design Irma de Vries, The sound design by Huibert Boon, Producer Change Performing Arts, www.changeperformingarts.com

Very surprisingly from 1945 to 1989 - there have been 2201 atomic bombs dropped on the planet Earth - an astonishing number of atomic bombs implying huge destruction and fall-out. The film shows evidence of every bomb explosion documented with the nation responsible, the date and location, the force and the height about earth or sea level in a relentless build up of accumulating destruction that is both awe-inspiring and dreadful in the true biblical sense of the phrase - full of dread. Premio: „Hors Concours“ International Uranium Film Festival 2012.  

NUCLEAR SAVAGE: The Islands of Secret Project 4.1  (Selvagem Nuclear: As Ilhas Do Projeto Secreto 4.1)

Estados Unidos, 2012, Documentário, 87 min.  Direção, Roteiro e Produção: Adam Jonas Horowitz. inglês, legendas em espanhol. www.nuclearsavage.com

Baseado em documentos originais do governo norte-americano, em testemunhos de sobreviventes e num banco de imagem espetacular, o filme revela um dos capítulos mais nefastos da história americana: como povos das Ilhas Marshall, considerados não civilizados, foram deliberadamente usados como cobaias humanas para estudos sobre os efeitos da radiação nuclear em seres humanos. Entre 1946 e 1958, os Estados Unidos testaram 67 bombas nucleares acima do solo ou perto dos Atóis Bikini, Enewetok e Rongelap. A bomba de hidrogênio foi mil vezes mais poderosa do que a bomba de Hiroshima. Ilhas inteiras foram vaporizadas e os ilhéus cobertos pelo “fallout” (espécie de “chuva” de minúsculas partículas radioativas após a explosão nuclear). Pessoas altamente expostas à radiação foram registradas no projeto ultrassecreto Projeto 4.1 e estudadas como ratos de laboratório. Muitos dos ilhéus desenvolveram câncer, tiveram bebês natimortos ou com defeitos congênitos graves. O filme acompanha como os habitantes das ilhas lutam hoje por justiça e reconhecimento do que foi feito com eles. Apesar das divulgações recentes, o governo dos EUA continua a encobrir a intenção dos testes do Projeto 4.1, e continua a negar que os ilhéus foram deliberadamente usados como cobaias humanas. O filme levanta questões sobre racismo, ética médica e obrigação moral do governo dos EUA para os povos das Ilhas Marshall.  “Nuclear Savage” é um conto chocante que perfura o coração dos nossos princípios democráticos. Revela como cientistas norte-americanos transformaram um paraíso do Pacífico em um inferno radioativo.  Prêmios: Oceania International Film Festival Fiji, Prêmio Especial do Júri 2014 - FIFO Festival International du Film Documentaire Océanien Tahiti, Prêmio Especial do Júri 2014, Melhor Documentário Longa Metragem 2013 - Cinema Planeta Festival Internacional de Cine y Medio Ambiente México, Prêmio do Público 2012 - Peace On Earth Film Festival Chicago, Melhor Documentário 2012 -  Fife Festival international du film d'environnement Paris, Prêmio do Juri 2012 - e em 2013 melhor documentario do International Uranium Film Festival Rio de Janeiro.

12:00 - 14:00 - 2 Sessão de filmes

ABITA. Crianças de Fukushima

Alemanha/Japão, 2012, Direção Shoko Hara e Paul Brenner, Produção Duale Hochschule Baden-Württemberg in Ravensburg. Animação, 4 min, sem diálogo. Film: http://vimeo.com/51297975

As crianças em Fukushima não podem mais brincar na rua por causa da contaminação radioativa. Brincar na rua é somente um sonho. Fala dos diretores: "Nós usamos o simbolismo japonês no nosso filme. A libélula representa, em primeiro lugar, a ilha do Japão, por causa da sua forma. Ela também simboliza esperança, perspectivas, sonhos e energia no Japão, unindo todos os elementos naturais, como água, terra e ar. Tudo isso foi destruído na vida das crianças com o desastre de Fukushima, elas não têm quaisquer perspectivas para seu futuro. Além disso libélulas no Japão são portadoras da fertilidade. A libélula representa tudo isso na vida da criança, que quer ser livre na natureza, mas não pode." Shoko Hara e Paul Brenner. Premio: Melhor animação International Uranium Film Festival Rio de Janeiro 2013.

FUKUSHIMA NO DAIMYO (El Señor de Fukushima)

Italia, 2014, Diretor Alessandro Tesei, 20 min, Japanese, legendas em Espanhol

Quase dois anos após o acidente em Fukushima, Masami Yoshizawa, o criador de gado que se recusou a deixar a zona de evacuação, conta a si mesmo em uma entrevista angustiante. Ele explica o que tornou se sua missão. A terra dele e contaminada para sempre. Consciente de tudo isso, ele permanece em sua fazenda e tenta tornar conhecidas as consequências trágicas da exposição radioativa ao mundo. A entrevista é o centro desta curta-metragem poética, realizado durante a segunda viagem de Alessandro Tesei ao Japão, com o fotógrafo Pierpaolo Mittica e a pesquisadora Michele Marcolin. Ele quis  entender as mudanças que estavam ocorrendo na zona proibida. Prêmios:  MEJOR PELÍCULA CORTA, Festival de Cine Bonsai 2014 (Italia), PREMIO DEL JURADO, Festival de Cine de Capodarco 2014 (Italia), MEJOR PELÍCULA CORTA, Life after Oil Film Festival 2014 (Italia), MEJOR DOCUMENTAL, Festival de Cine de Fluvione 2014 (Italia), II LUGAR,  Cielocorto FF 2014 (Italia), MEJOR JAPÓN DOCUMENTAL, PiGrecoZen FF 2015 (Italia), MEJOR DOCUMENTAL ITALIANO, GeoFilmFestival 2016 (Italia)

ETERNAL TEARS (LÁGRIMAS ETERNAS)

Ucrânia, 2011, Direção Kseniya Simonova. Animação, 11 min, sem diálogo.
 
26 anos depois da explosão de um reator nuclear em Chernobyl, o acidente ainda não está resolvido. Até hoje muitas pessoas da Ucrânia e da Bielorússia estão afetadas. -Declaração da Diretora: O filme foi criado em técnica de animação com areia, como um tributo  àqueles que morreram no momento do acidente em Chernobyl e àqueles que morrem lentamente por anos ou pelos que hoje estão gravemente doentes por terem recebido doses  de radiação quando crianças. Como consequência de Chernobyl, vemos a cara da morte cotidianamente, no crescente número de pacientes com câncer, especialmente entre as  crianças no meu país. Estes são os filhos de meus pares, colegas da catástrofe de Chernobyl. Cada evento de nosso tempo e cada evento do passado devem nos ensinar. Kseniya Simonova 
 

YURI'S OMEN 

Espanha, 2012, 14 min.  Direção Jordi Montornés, ficção, castelhano. https://vimeo.com/50195346
 
Conta a incursão de Konstantin Mirkomniev na zona contaminada de Chernobyl para investigar uma misteriosa anomalia. Porém, a sua conexão com o lugar vem de longe, pois durante gerações sua família viveu em Tremaneve, um pequeno povoado que foi devastado cem anos atrás por um incêndio que matou todos homens, exceto o seu tataravô que ainda estava no útero. Desde então, todos os homens da família Mirkomniev morreram com a idade de 25 anos, o mesmo que Konstantin acaba de completar. Assim, o motivo de sua viagem é encontrar com o seu passado, descobrir o segredo de sua família e acabar com a maldição que assola sua linhagem por gerações. 
 

ZONA DE EXCLUSÂO (Exclusion Zone) 

Espanha, 2011, 13 min, Direção Omar Kardoudi, ficção, inglês, legenda castelhano. https://vimeo.com/28697622
 
Um homem entra em um apartamento vestido com roupa anti-radiação. O nível da radiação é altíssimo e o lugar parece ter sido abandonado subitamente. O homem começa a roubar alguns objetos do apartamento. Logo se dará conta de que não está só. O que acontece dentro de uma zona de exclusão onde ninguém supostamente deveria estar? Existe pessoas? Objetos de valor? Este curta foi feito para responder todas essas perguntas. 
 

GRAFFITI              

Espanha, 2015, Direção Lluis Quilez, Produção Lluis Quilez, Ester Velasco, Cristian Guijarro. Ficção, 30 min, inglês com legendas em espanhol. Filminfo: www.graffitishortfilm.com
 
Chernobyl: um mundo apocalíptico. A cidade devastada. Um último sobrevivente. Edgar aprendeu a sobreviver evitando áreas contaminadas pelo “incidente” que destruiu a vida como nós a conhecemos. Mas a rotina de Edgar é subitamente interrompida pela descoberta de um  grafite na parede de seu quarto. Apenas uma palavra revela a presença de outro sobrevivente:  „Anna".  Premios: GRAFFITI foi filmado em Chernobyl, na cidade de Pripyat e ganhou em 2015 o prêmio de Melhor Curta-Metragem Europeu (Méliès d’Argent), e Melhor Curta-Metragem do International Uranium Film Festival Rio de Janeiro 2015.
 

16:00 - 18:00 - 3 Sessão de filmes

 

QUARTO ESCURO (DARKROOM) 

Alemanha, 2011,  Direção e Produção: Anna Luisa Schmid, Animação, 2 min, sem diálogo.  Estamos assistindo um homem em sua rotina matinal. Ele não conhece as consequências de seus atos cotidianos para a sustentabilidade do Planeta. A energia elétrica está conectada à produção nuclear, à mineração do urânio e às contaminações de substâncias radioativas no ambiente. Trailer/Filme: https://vimeo.com/81749731
 

CURIOSITY KILLS (A Curiosidade Mata) 

Estônia, 2012, Direção e Produção Sander Maran, 14 min, ficção/comédia, sem diálogo. 
 
O que acontece quando o filho de um engenheiro nuclear é curioso demais? Declaração do Diretor: "Uma curta comédia extraordinária que fizemos na escola de cinema, onde um rato assassino radioativo fofo passa por uma matança voraz!" Premio: Melhor Curta-Metragem, Comédia, International Uranium Film Festival 2012
 

LA COSA RADIOACTIVA (A Cosa Radioativa)

 
Espanha, 2013, Direção: Sergio Galán e Alejandro Perez. Áudio em espanhol. Documentário, 30 min.
 
Uma viagem pela estrada, realizada por engenheiros, músicos e artistas, a fim de explorar vários lugares relacionados com a radioatividade na região de Madri e outros locais da Espanha. "La Cosa Radiactiva" também é sobre a transformação da radiação nuclear em imagem e som. Uma pesquisa sobre transparência e segredos nucleares. Um trabalho para desmistificar a ideia de radiação construída sem a consciência de seus riscos. Um exercício de imaginação para refletir sobre como seria gostar de viver com a radiação e, acima de tudo isso, uma chamada sobre a importância dos cidadãos que têm suas próprias ferramentas para serem capazes de verificar os dados prestados pelas autoridades governamentais sobre saúde pública. Tudo isso e muito mais em um projeto atômico ambicioso!  Declaração dos Diretores: Nós viajamos totalmente carregados com nosso equipamento de hardware livre, projetado para medir e visualizar a radioatividade natural da terra, bem como a radioatividade artificial, criada por nós seres humanos. Organizamos debates e performances  em locais que tenham algum tipo de conexão com a história da indústria nuclear na Espanha. Brincamos com a ideia do "Faça Você Mesmo/ Do It Yourself" e fizemos nossos próprios contadores Geiger.  O filme é uma compilação de várias peças curtas gravadas durante esta viagem. Ele combina expressão visual, debate e divulgação científica. Premio: Melhor Curta-Metragem International Uranium Film Festival 2014. Info: http://lacosaradiactiva.uncoded.es/
 

LA FUGA RADIOACTIVA 

España, 2018, Direção: Eduardo Soto Pérez, 30 min, Español
 
O que aconteceria no caso de um depósito de rejeitos altamente radioativos sofrer um acidente? As diferentes personagens nos imergem no magma desta situação crítica e angustiante. Suas reações nos falam sobre os aspectos da energia nuclear que não são discutidos em fóruns públicos. Um thriller para refletir sobre a forma de energia que queremos que movimente o mundo. Info: https://lafugaradiactiva.com
 
 

19 de março de 2020

 09:00 - 10:40 - 1 Sessão de filmes

OPERACIÓN FLECHA ROTA. ACCIDENTE NUCLEAR EN PALOMARES 

Espanha, 2007, Documentário, 96 min. Direção Jose Herrera Plaza. Produção: Antonio Sánchez Picón. Áudio em espanhol e inglês, legendas em português.
 
Dois aviões americanos colidiram em janeiro de 1966 e caíram em Palomares (Almería), na Espanha, com quatro bombas poderosas de hidrogênio, Bombas H. Duas bombas explodiram sua carga convencional, o que fez com que o material radioativo se espalhasse  sem controle, devido ao vento forte. Na época, se iniciou a descontaminação parcial da área e a investigação da contaminação residual sobre as pessoas e o meio ambiente, no denominado "Projeto Indalo". Declaração do Diretor: Janeiro de 2016 marcará o 50º aniversário do acidente nuclear em Palomares (Almeria, Espanha). Por meio século, 1.500 seres humanos têm vivido enganados e rodeados por vários quilos de plutônio espalhados pelo vento e pela chuva no Mediterrâneo e ao redor. Esta é a história de uma mentira que nasceu durante a Guerra Fria, a ditadura de Franco e a gênese da indústria nuclear na Espanha. Uma história ainda viva, aberta, à procura de uma solução final. Sobre o Diretor: Jose Herrera é formado em Economia e Audiovideo. Trabalhou no Canal Sur Television como operador de câmera, continuista e video trailer. Escreveu e dirigiu os curtas La Carta (1991) e Herrumbre (1993). Foi assistente de diretor em Arqueologia Industrial em Almería (1984) e nos filmes 180º o la Tacones sale a la calle (1987) e Las diez y diez (2002). É co-autor do livro “Operación Flecha Rota. Accidente Nuclear En Palomares”. Ed. Junta de Andalucia. Consej. Cultura. Sevilla 2003. ISBN: 84-8266-355-0.
 

11:00-14:00  - Debate / Mesa Redonda: Palomares e outros acidentes nucleares.

Moderador: Hermelindo Castro

Intervendrán: Eduard Rodríguez i Farré (CSIC-IDIBAPS); José Ignacio Domínguez (Abogado Ecologistas en Acción Almería); José Herrera Plaza (investigador accidente de Palomares)

 

Local & Parceiro
Universidad de Almería
Cultura UAL
Carretera Sacramento s/n
04120 La Cañada de San Urbano
Almería
https://www.ual.es
 
Contato
International Uranium Film Festival
 
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Informação é Prevenção!

O International Uranium Film Festival é o maior festival de cinema dedicado a toda cadeia nuclear: da mineração de urânio às usinas nucleares, bombas atômicas, acidentes nucleares, medicina e ciência nuclear e lixo radioativo. O festival lança luz sobre todas as questões nucleares e luta contra contra o esquecimento: O perigo das bombas atômicas, os acidentes nucleares, como de Chernobyl e Fukushima, Palomares e os acidentes radiológicos, como em Goiânia com césio 137, não devem ser esquecidos. Mas o International Uranium Film Festival somente é possível com contribuições de pessoas, empresas e instituições conscientes. Colabore!
 
Agradecemos aos nossos Apoiadores e Parceiros 2020 de Rio de Janeiro, Ferrel, Almería e Berlim

   

Cachaca Magnifica Rio de Janeiro

                                     

 

            

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