Reino Unido 2022, Diretor James Jones, Produtores Serhiy Solodko e Sasha Odynova,
Top Hat Productions em associação com Sky Studios, Produtor Executivo Darren Kemp.
Documentário, 96 minutos. Inglês com legendas em português.
Trinta e seis anos depois que o reator nuclear de Chernobyl explodiu na Ucrânia soviética, imagens de arquivo recém-descobertas e entrevistas gravadas, com aqueles que estavam presentes, pintam um retrato emocionante da extensão e gravidade do desastre. Até que ponto o governo soviético encobriu o incidente, incluindo os soldados enviados para “liquidar” os danos? “Chernobyl: A Lost Tapes” é a história sem verniz do que aconteceu em uma das tragédias menos compreendida do século XX. Vencedor do Cinema Eye Honors Award; Royal Television Society Craft Award for Sound; Broadcast Tech Innovation Award for Best Audio Post-production.
Bate-papo com convidados.
Jadugoda é uma região no estado de Bihar, na Índia, habitada por Adivasis (povos indígenas da Índia). O lugar ganhou destaque, pela primeira vez, quando foi descoberto urânio na área. Jadugoda é a única mina subterrânea de urânio da Índia. O filme documenta os efeitos devastadores em Jadugoda da mineração de urânio pela Uranium Corporation of India Limited. Nos últimos trinta anos, resíduos radioativos estão nos campos de arroz dos Adivasis. Não há proteção à vida das pessoas e nem do ambiente. A insegura mineração de urânio resultou em radiação excessiva que levou a mutações genéticas e mortes lentas. Relatórios médicos revelam que o impacto da radiação na saúde dos povos indígenas é devastador. Prêmios: Earth-Vision Environmental Film Festival, Califórnia, 2002 (Runner-up). Earth-Vision International Film Festival, Tóquio, 2000 (Grand Prize). Thunder Bird Film Festival, Estados Unidos, 2001 (Best Film Award). Film South Asia-Kathmandu, 1999 (Third Best Film Award).
www.shriprakash.com
Índia, 2022, Diretor Shishir Jha, Produtores Vinay Mishra, Pallavi Rohatgi, Preety Ali, Raghavan Bharadwaj, Shishir Jha, Mritunjay Jha,
Elenco Jagarnath Baskey, Mugli Baskey. Docu-Ficção, 97 minutos. Santhali com legendas em português.
Esta é a história de um casal indígena Adivasi, lidando com a perda de sua filha na área de mineração de urânio, no estado de Jharkhand, na Índia. Para eles, a terra e a floresta são testemunhas da memória da filha. Com muita sensibilidade e beleza, o filme explora as relações profundamente entrelaçadas entre os Adivasis e a floresta. Um registro delicado das cores vivas das festas adivasis, suas canções folclóricas e o senso de comunidade que os une. O filme é uma elegia poética a um mundo que está desaparecendo rapidamente, subsumido pelo descontrolado desenvolvimento. A mineração de urânio em Jharkhand existe desde 1980, resultando em enorme deslocamento dos Adivasis. Focado na perda e desapropriação, o filme olha para o emaranhado de mito, memória e mineração.
Bate-papo com convidados.
24.05. Quarta (Armas nucleares)
18h30
Estados Unidos, 2022, Diretor Peter Kuran, Produtor Peter Kuran, Marilyn Nave, Jacqueline Zietlow.
Documentário, 90 minutos. Inglês com legendas em português.
Um filme sobre a bomba mais mortal do mundo.
J. Robert Oppenheimer ficou conhecido como o pai da bomba atômica, Eduardo Teller como o pai da bomba de hidrogênio e Sam Cohen como o pai da bomba de nêutrons. No final dos anos 1950, foi concebida a ideia de uma bomba que maximizaria os danos às pessoas, mas minimizaria os danos aos edifícios e infraestrutura vital: perfeito para uma ocupação militar. Esta é a história de um homem e sua bomba. Uma fusão de eventos mundiais e descobertas científicas inspiram as motivações do autoproclamado criador da Bomba de Nêutrons - uma das armas nucleares mais odiada já inventada.
25.05. Quinta
Uranium Film Festival e as competências e habilidades na BNCC (Ensino Fundamental Anos Finais e Ensino Médio)
Reserva para sessão escolar até 10 de maio: uraniofestival@gmail.com
Brasil / Alemanha 2019, Diretor Norbert G. Suchanek, Documentário. 10 minutos, Classificação indicativa 14 anos.
Desde o acidente radiológico em Goiânia, em 1987, sabemos que acidentes nucleares acontecem não somente em usinas nucleares. Materiais de alta radioatividade também são usados em outras indústrias, principalmente na mineração, exploração de petróleo, na produção de aço, na medicina nuclear e na produção e esterilização de alimentos. Além disso, resíduos radioativos acumulam-se não apenas na mineração de urânio, mas também na exploração de vários outros minerais e petróleo.
O filme é uma colagem de reportagens de TV, publicadas no World Wide Web, a partir de 2000, sobre alguns casos de aparelhos e materiais radioativos abandonados, roubados ou envolvidos em acidentes nas estradas. Também mostra casos que chegaram perto de ser um acidente radioativo, como o de Goiânia. O que deixa a pergunta: o que nós e as autoridades aprenderam com este acidente de Goiânia? Informação é a melhor prevenção aos riscos radioativos.
Brasil/Estados Unidos, 2015, Direção Miguel Silveira, Produtora Missy Hernandez. Ficção, 19 minutos. Inglês com legendas em português.
Um garoto problemático de 14 anos cresce cada vez mais isolado, enquanto fica obcecado com as circunstâncias que cercam a morte de seu pai, um soldado na Guerra do Golfo. Ele morreu porque foi contaminado com urânio empobrecido, durante a guerra. Influenciado pelo médico e professor Siegwart Horst Günther (nomeado ao Prêmio Nobel da Paz 2001 e vencedor do Nuclear-Free Future Award 2007), o filme reflete o uso de armas de urânio empobrecido pelo Exército dos EUA no Iraque. “Devil’s Work” recebeu o prêmio da Columbia University School of the Arts: Production Award 2013 e do International Uranium Film Festival 2016. www.miguelsilveirafilm.com/narrative-work
Bate-papo com Miguel Silveira e Norbert Suchanek
18h30 (Energia nuclear)
Suécia, 2022, Diretores David Hodge e Hijin Kang Hodge.
Docmentário, 34 minutos. Inglês, sueco com legendas em português.
Ågesta R3 é a primeira usina nuclear comercial da Suécia. Funcionou entre 1964 e 1974. Atualmente está sendo desmantelada para a liberação de materiais, salas, edifícios e solo, de acordo com a Lei Sueca de Atividades Nucleares e a Lei Sueca de Proteção contra Radiação. David Hodge e Hi-Jin Kang Hodge criam videoinstalações para exposições de artistas ao redor do mundo. Suas peças misturam materiais editoriais e usos inovadores da tecnologia para explorar complexas questões humanas e sociais. Acima de tudo, eles criam um trabalho coeso que identifica princípios fundamentais e expande sobre eles múltiplos pontos de vista.
Irlanda, 2022, Diretor Frankie Fenton. Documentário, 83 minutos.
Inglês com legendas em português.
O filme segue um pequeno movimento global de ativistas pró-nucleares que acreditam fortemente que precisamos de energia nuclear, a fim de descarbonizar nossos sistemas de energia, antes da catastrófica mudança do clima. Filmado ao longo de um período de dez anos, esses defensores da energia nuclear são provenientes do mundo tudo: do Japão à Suíça, da América à Austrália. Mas esses ativistas individuais enfrentam confrontos e oposição em todos os momentos. Colapsos nucleares, custos, medo da radiação e lixo nuclear são apenas algumas das questões sérias que os ambientalistas tradicionais têm contra esta tecnologia. No entanto, diante dessa resistência e conflito, eles argumentam que “a ciência e os dados são tudo o que temos”. É na ciência que eles baseiam seu movimento ambientalista, que diretamente desafia crenças e mitos populares em torno da energia nuclear e essas questões predominantes.
Então, eles estão certos?
Bate-papo com convidados.
26.05. Sexta (Armas de urânio)
18h30
Brasil/EUA, 2015, Direção Miguel Silveira. Ficção, 19 minutos.
Inglês com legendas em português.
Um garoto problemático de 14 anos cresce cada vez mais isolado, enquanto fica obcecado com as circunstâncias que cercam a morte de seu pai, um soldado na Guerra do Golfo. Ele morreu porque foi contaminado com urânio empobrecido. Influenciado pelo médico e professor Siegwart Horst Günther (nomeado ao Prêmio Nobel da Paz 2001 e vencedor do Nuclear-Free Future Award 2007), o filme reflete o uso de armas de urânio empobrecido pelo Exército dos EUA no Iraque. “Devil’s Work” recebeu o prêmio da Columbia University School of the Arts: Production Award 2013 e do International Uranium Film Festival 2016.
Com a presença do cineasta Miguel SIlveira
Sérvia, 2022, Diretor Zelimir Gvadiol. Documentário, 33 minutos.
Sérvio com legendas em português.
23 anos após o bombardeio da Sérvia, em 1999, com uso de munição de urânio empobrecido e a destruição de usinas de produtos químicos pelo pacto da OTAN, a equipe deste documentário viaja em busca de sobreviventes, após o genocídio ecológico - enquanto águ e o ar permanecem poluídos e a terra continua envenenada.
Declaração do Diretor: Este filme é enfaticamente crítico, no sentido da injustiça que resulta do ilimitado poder do grande sobre o pequeno. A história do filme procura libertar uma pessoa do pesado fardo da impotência e da insignificância, oferecendo esperança! A atitude de desigualdade dói profundamente em pessoas em todo o mundo e aumenta a questão de quem toma como certo o direito de julgar os pequenos e „desobedientes". O principal suspeito disso é o pacto da OTAN, união dos mais poderosos países do mundo. A desconfiança cresce, ninguém se desculpa ou paga indenização, apenas fica quieto e se considera intocável.
Bate-papo com convidados.
27.05. Sábado (Dia da premiação)
16 h
Suécia/Coreia do Sul, Escócia, 2022, Diretor Julian Vogel, Produção Jack Allen, Reece Smith,
Música Ken Belcher. Documentário, 80 minutos. Inglês com legendas em português.
Maio de 2018. Nils está voltando para sua casa nos subúrbios de Estocolmo, Suécia. Ao abrir a porta, pega um folheto na caixa de correio intitulada: “Se a Guerra ou a Crise Chegar”. É um folheto distribuído para todos os lares na Suécia, enviado pelo governo desde 1962 – quando o mundo estava no meio da Crise dos Mísseis de Cuba. Junto com seu melhor amigo Julian, Nils embarca em uma jornada ao redor do mundo para descobrir o que é uma guerra atômica mundial, como pode ser o fim do mundo e como eles podem tentar se preparar para tal cenário. Finalmente, depois de meses viajando para reunir opiniões e conhecimentos sobre o assunto, eles constroem e vivem em um abrigo nuclear no porão dos pais de Nils, em Estocolmo. Nils e Julian participaram do Festival Pós-Apocalíptico na Polônia, encontraram com “survivalists” (pessoas que se preparam para o colapso atômico) nos Estados Unidos e com sobreviventes do ataque com a bomba atômica de Hiroshima, no Japão. Eles esperam que esta jornada inspire outras pessoas a se juntarem ao debate sobre o que podemos fazer, enquanto uma comunidade global, para evitar que tais catástrofes aconteçam.
Com senso de humor, o filme é uma longa aventura de dois amigos que mergulham de cabeça na questão essencial sobre a continuidade da vida neste planeta.
18 h
Estados Unidos, 2022, Diretora Heidi Hutner, Produtores Heidi Hutner & Simeon Hutner.
Com Jane Fonda. Documentário, 77 minutos. Inglês com legendas em português.
Sobre o pior acidente nuclear na história dos Estados Unidos: o derretimento parcial do reator da usina nuclear de Three Mile Island, na Pensilvânia, em 1979. O filme cobre a história nunca antes contada de quatro intrépidas donas de casa, dois advogados que levaram o caso da comunidade local para a Suprema Corte, e de uma jovem jornalista no meio do fogo cruzado radioativo. O filme conta com a participação da ativista e atriz
Jane Fonda - cujo filme, CHINA SYNDROME (um relato fictício de um colapso nuclear), teve sua estreia, nos cinemas dos Estados Unidos, 12 dias antes do desastre real em Three Mile Island. Também relata um novo estudo sobre saúde (em andamento) que pode finalmente expor a verdade escondida. Por mais de quarenta anos, a indústria nuclear fez tudo ao seu alcance para cobrir suas ações criminosas, alegando, como sempre: “Ninguém foi prejudicado e nada significativo aconteceu em Three Mile Island." Neste emocionante documentário feminista, mulheres indomáveis lutam contra o Golias da indústria nuclear para expor um dos piores acobertamentos da história dos Estados Unidos.
Libbe HaLevy, produtora e apresentadora do
„Nuclear Hotseat“, de Los Angeles apresenta o filme.
Depois do filme: Cerimônia de Premiação
28.05. Domingo (Arte sobre Fukushima)
16 h
Estados Unidos / Japão, 2021, Diretora Eiko Otake.
Arte Fotofilme, 114 minutos. Sem diálogo, legendas em português.
Filme criado pela artista de dança Eiko Otake, em fotografias, selecionadas entre dezenas de milhares tiradas pelo historiador e fotógrafo William Johnston, nas paisagens irradiadas do colapso pós-nuclear de Fukushima, Japão. Ao longo de suas cinco visitas à Fukushima, de 2014 a 2019, Otake dançou em diálogo com o que mudou em Fukushima. Ela escreveu o texto, editou o filme e também o som, que inclui música original de David Harrington do Kronos Quartet.
"Do ponto de vista do corpo de onde somos, o quão distantes de Fukushima é suficientemente longe para se perceber tão perto dos efeitos nocivos da radiação? Antes de tudo “Um corpo em Fukushima” é um filme sobre modos de ser e de se sentir um corpo entre corpos à flor da terra." Ana Alves, Artista visual, Rio de Janeiro (Texto na íntegra
aqui)
Obrigado pela sua participação!
12º Uranium Film Festival fornece gratuitamente certificado de participação emitido pela UNIFAETEC (informação na recepção do festival).
Contato
Mídia/Imprensa
uraniofestival@gmail.com
WhatsApp: 5521 97207 6704
Agradecemos aos cineastas e convidados especiais e aos nossos voluntários, parceiros e apoiadores.
Só eles e muito empenho voluntário tornam possível este festival de cinema único no mundo.
Obrigado!