Instituto Bienal Amazônia (IBA) e a Saphira & Ventura
apresentam International Uranium Film Festival (IUFF) durante o G20 no Rio de Janeiro
O Instituto Bienal Amazônia (IBA) e a Saphira & Ventura inauguram a Pré-Bienal Amazônia no Parque Glória Maria (Parque das Ruínas, em Santa Teresa), entre 12 e 20 de novembro de 2024, como parte do evento “G20 – Diálogos para o Planeta”.
Um dos destaques do evento será o Uranium Film Festival que acontecerá nos dias 13, 14 e 15 de novembro.
“Hibakusha e Armas Nucleares Nunca Mais!”
Bombas Atômicas no Planeta Terra (Atomic Bombs on the Planet Earth)
de Peter Greenaway. Reino Unido/Países Baixos, 2011, Videoarte, 13’, Multilíngue. design de vídeo Irma de Vries,
design de som por Huibert Boon, produtor Change Performing Arts, www.changeperformingarts.com
Entre 1945 a 1989, as cinco potências nucleares explodiram 2.201 bombas atômicas sobre a Terra,
produzindo destruição e contaminação radioativa, conhecida como "fallout".
Um filme que mostra todas as explosões atômicas com data, localização e nome dos responsáveis.
"Greenaway cria uma estética cinematográfica infernal para transmitir essa verdade,
que 2.201 bombas atômicas explodiram sobre o nosso próprio planeta - o que, em relação à vida na Terra, não são testes atômicos,
mas ataques nucleares. Um documentário experimental impossível de esquecer,
que desencadeia em nosso cérebro coletivo uma enxaqueca atômica de proporções criminosamente insanas,
cujas energias se aprofundam e estão destinadas a durar mais do que o nosso próprio DNA."
Robert Del Tredici, Fotógrafo Atômico e professor de fotografia & filmes da universidade de Montreal,
membro da Banca de Juri do Uranium Film Festival 2012
Selvagem Nuclear: As ilhas do Projeto Secreto 4.1 (Nuclear Savage: The Islands of Secret Project 4.1)
de Adam Horowitz, Estados Unidos, 2011, 87 min, documentário, inglês com legendas em espanhol.
Na década de 1950, os EUA realizaram 67 testes nucleares nas Ilhas Marshall, vaporizando ilhas e expondo populações inteiras. O povo de Rongelap, uma ilha paradisíaco do Pacífico, recebeu doses fatais de radiação de um desses testes e foram transferidos para uma outra ilha, também contaminada, para servir como cobaias em testes dos efeitos da radiação em seres humanos, por quase 30 anos. Câncer recorrente e defeitos congênitos têm afetado múltiplas gerações. Sem imagens de arquivo e documentos secretos, a história parece inacreditável, mas o diretor Adam Horowitz conseguiu contar essa história atômica de um modo surpreendente. O filme ganhou vários prêmios em festivais de cinema internacionais: Prêmio do Júri em Paris, no Festivales Internationales des Films Environmentales. Prêmio do Público para Melhor Longa-Metragem no CinemaPlaneta International Film Festival, na Cidade do México e Cuernavaca, México. Prêmio do Júri no World Peace Intl. Film Festival de Chicago, e foi indicado como Melhor Filme Ambiental da IDFA, o International Documentary Film Festival, em Amsterdã.
Apresentação no pátio externo do Parque Glória Maria (cancelado devido à chuva).
Performance de Dança "Não é o Fim“
Elaborada especialmente para o Uranium Film Festival 2024, a performance "Não é o Fim“,
composta por 26 estudantes, entre 15 e 17 anos, convida o público para refletir sobre a resiliência dos povos da floresta.
Realizada pela Turma Motirõ do Curso Técnico em Dança da Escola Técnica Estadual Adolpho Bloch - ETEAB FAETEC,
coordenado por Rosane Campello e Luciana Carnout.
"O Uranium Film Festival para mim é o espaço onde as vozes caladas podem ser ouvidas
e seus discursos refletidos em nós como artistas!"
Manuela Marques Pessoa, 17 anos, estudante do Curso Técnico em Dança da ETEAB FAETEC.
Construindo Bombas - restaurado em 4 K (Building Bombs - 4 k restoration)
EUA, 1989/2024, Diretores e Produtores: Mark Mori e Susan J. Robinson,
Restauração 4K: Kirsten Larvick, 55 min, Documentário, inglês com legendas em português.
Indicado ao Oscar (1991), agora com uma nova restauração cinematográfica em 4K, o filme revisita os dias de glória da era atômica, seu legado de resíduos nucleares e suas questões preocupantes ainda sem respostas. Histórias privilegiadas e imagens de arquivo raras revelam o funcionamento interno de uma das maiores usinas de bombas nucleares do mundo e o seu impacto no ambiente e nos corações humanos. De interesse histórico, o filme desencadeou um movimento de pessoas comuns e estrelas do rock que mudou a política nacional dos EUA. Com o abandono dos tratados nucleares pelas superpotências mundiais e o apelo à utilização de armas nucleares, “Building Bombs” fornece informações importantes e impulso para resolver estas questões para o público de hoje.
O Senhor Morita
de Roberto Fernández, Argentina/Brasil, 2016, Documentário. 31’, japonês/português, legendas em português.
No dia 2 de março de 1924, na área rural de Hiroshima, nasceu o Sr. Morita. Foi um parto difícil. O médico achou que a criança estava morta, porque não respirava. Colocou a criança em um canto da sala e fumou um cigarro. Mas seu pai não acreditou nas palavras do médico, pegou a criança e deu um tapinha na bundinha e ela começou a respirar. Em 6 de agosto de 1945, os EUA lançam uma bomba atômica de urânio na cidade de Hiroshima. Morita, com 21 anos, estava lá, servindo a cidade como policial. Milagrosamente ele sobreviveu ao bombardeio nuclear de sua cidade. E depois de viver o inferno na terra, se mudou para o Brasil e começou a trabalhar pela paz no mundo, fundando a Associação Hibakusha Brasil pela Paz, em São Paulo. Ele participou de várias edições do Uranium Film Festival no Rio de Janeiro e deixava o público encantado. Sr. Morita nos deixou em 2024, aos 100 anos de idade.
Acobertamento Atômico (Atomic Cover-up)
de Greg Mitchell & Suzanne Mitchell. Estados Unidos, 2021. Documentário, 52’, inglês, legendas em português.
O aclamado filme de 2021, “Atomic Cover-up”, é o primeiro documentário a explorar os atentados de Hiroshima e Nagasaki, em 1945, a partir de uma perspectiva única, com palavras e imagens surpreendentes dos bravos cinegrafistas e diretores que arriscaram suas vidas, filmando após a irradiação. O filme revela como esta filmagem histórica, criada por uma equipe de cinejornal japones e, em seguida, por uma equipe de elite do Exército dos EUA (que filmou os únicos rolos coloridos), foi apreendida, classificada como ultrassecreta e, em seguida, enterrada por oficiais americanos por décadas, para ocultar todos os custos humanos dos bombardeios. Ao mesmo tempo, os produtores da filmagem fizeram esforços heróicos para expor seu filme chocante e revelar as verdades dos bombardeios atômicos que poderiam impedir a proliferação nuclear. O filme “Atomic Cover-up” representa, pelo menos em parte, o filme que não foi permitido fazer, bem como uma homenagem aos "documentaristas atômicos" de todo o mundo.
O Homem que Salvou o Mundo (The Man Who Saved the World)
de Peter Anthony. Dinamarca, 2014. Produtor Jakob Staberg, Statement Film, Coprodução: WG Film,
Produtor Executivo Stephen McEveety, Docu-Drama com Kevin Costner, Robert De Niro, Matt Damon, Stanislav Petrov, Sergey Shnyryov,
Docu/Drama, 105’. Russo / inglês com legendas em português.
Poucas pessoas conhecem Stanislav Petrov, mas centenas de milhões de pessoas estão vivas por causa dele.
Guerra Fria: 1983, radares russos interceptam cinco mísseis nucleares americanos indo para a Rússia.
Stanislav Petrov é o comandante-chefe e encarregado de lançar os mísseis soviéticos.
Mas Petrov se recusou. Por não ter acreditado nos computadores, ele salvou o mundo…
O filme é um épico e grandioso thriller da Guerra Fria que provoca arrepios na espinha e nos mostra o quão perto chegamos do Apocalipse.
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