Um evento de dois dias de exibição de filmes para qualquer pessoa interessada em aprender mais sobre a realidade da guerra nuclear.
Com a participação do veterano da Missão de Limpeza Atômica do Atol Enewetak Paul Griego do New México/Estados Unidos.

 

O Uranium Film Festival em Bergen foi realizado em colaboração com 

International Campaign to Abolish Nuclear Weapons in Norway (ICAN Norway) 

e Norwegian Physicians against Nuclear weapons (IPPNW Norway).

A invasão russa da Ucrânia, no início de 2022, trouxe o espectro sombrio da guerra nuclear de volta aos holofotes. No entanto, apesar do fim da Guerra Fria décadas atrás, o perigo de uma guerra nuclear sempre esteve presente desde 1945. Nos últimos anos, testemunhamos estados nucleares gastando trilhões em novas armas e líderes mundiais ameaçando usá-las. Muitos especialistas acreditam que o risco de uma guerra nuclear estourar hoje é tão alto ou maior do que durante a Guerra Fria.

 

O International Uranium Film Festival (IUFF) foi fundado no Rio de Janeiro, em 2010, para conscientizar o público sobre os perigos nucleares. A primeira edição deste festival de cinema único no mundo aconteceu em maio de 2011. Desde então, dezenas de mostras do Uranium Film Festival foram organizadas em várias partes do mundo. A Campanha Internacional para Abolir as Armas Nucleares (ICAN) na Noruega está trabalhando em colaboração com o Uranium Film Festival para trazer este evento para a Noruega pela primeira vez em 2022. A história provou que a opinião pública molda ativamente a política. Agora é o momento em que precisamos nos envolver uns com os outros e com nossos líderes, para moldar políticas que criem um mundo mais seguro para todos nós.

 

Escolhemos um programa que combina clássicos do cinema e da TV com documentários recentes. Alguns deles são cômicos e alguns são profundamente terríveis, mas todos são necessários para qualquer pessoa interessada em aprender mais sobre a realidade da guerra nuclear. Os fundadores e diretores do International Uranium Film Festival são Márcia Gomes de Oliveira e Norbert G. Suchanek.