Programação Rio 2019
Programação Rio 2019
Programação Rio 2019
Programação Rio 2019
Programação Rio 2019
Programação Rio 2019

Programação Rio 2019

9° Rio de Janeiro International Uranium Film Festival, O FESTIVAL DE CINEMA DA ERA ATÔMICA na Cinemateca do MAM Rio, 25 de Maio a 02 de Junho de 2019 - Download Programação / Catálogo

Entrada Franca (Classificação indicativa: 12 anos)

Sábado, 25 de Maio - 18h - Abertura 

Em nome de quê, São Francisco?

Brasil, 2019, Direção Maria Paula Fernandes, Produção Bruno Marques, Roteiro Bruno Marques, Hânia Ribeiro e Maria Paula Fernandes, Narração Gabriel Leone, supervisão artística Luiz Fernando Carvalho, 3 min, português.

O São Francisco é um dos principais rios do Brasil. Nasce no coração do país e carrega vida do sertão ao Atlântico. O Velho Chico e as 14 milhões de pessoas que dependem dele estão ameaçados pelo veneno da Vale que matou mais de 300 pessoas em Brumadinho, o Rio Paraopeba e agora chegou ao rio da integração nacional. O Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) e a Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq) pedem a ajuda de vocês para que as águas continuem a carregar a vida, não a morte; que a construção de barragens seja discutida com povos tradicionais e com as comunidades; e pelo reconhecimento da natureza como sujeito de direitos. https://emnomedeque.com.br/saofrancisco/ 

RUA 57, NÚMERO 60, CENTRO

Brasil, 2011, Direção Michael Valim, Vídeo-arte / dança moderna e performance musical, 9 min, sem diálogo. 

Em 13 de setembro de 1987, Goiânia foi palco do mais grave acidente radiológico da história, quando dois jovens desempregados encontraram, em um hospital em ruínas, um aparelho com chumbo contendo uma cápsula com Césio 137.  O elemento Césio 137 não é natural. É um isótopo altamente radioativo do césio produzido pela fissão nuclear em uma usina nuclear.  O lugar mais contaminado em Goiânia com Césio 137 foi a Rua 57, número 60. Para lembrar este acidente radioativo e suas vítimas, o grupo de dança „Por qua?“ e de música „Vida Seca“ fazem uma performance de dança moderna justamente neste local mais radioativo: a Rua 57, número 60, no centro da cidade de Goiânia. Trailer: https://vimeo.com/49859373 

THE CHINA SYNDROME  (Síndrome  da China)

EUA, 1979, Direção James Bridges, Ficção /Drama com Jane Fonda, Michael Douglas, Jack Lemmon, Produção Michael Douglas-IPC Films Production, 130 min, inglês com legendas em português.

O filme aborda o delicado tema da produção de energia nuclear e os interesses relacionados à atividade, dentre os quais figuram o empresariado, a população e a imprensa. Durante uma reportagem em uma usina nuclear na Califórnia, a repórter Kimberly Wells (Jane Fonda), presencia um acontecimento incomum e aparentemente irregular. Richard Adams (Michael Douglas), seu cinegrafista, filma sem autorização o “incidente”, que quase resultou em tragédia. A partir daí, fica claro um esquema, tanto por parte do governo como por parte da emissora, de tentar encobrir o acontecido, pois, se o caso viesse à tona, a usina seria fechada, o que significaria um prejuízo de vários milhões de dólares. Kimberly e Richard iniciam, então, uma investigação e recebem uma grande ajuda de Jack Godell (Jack Lemmon), um engenheiro da usina. 

40 anos do filme que mudou a história: „Síndrome da China“ foi lançado nos Estados Unidos, no dia 16 de março de 1979. Ele foi a primeira produção mundial sobre um possível „Meltdown“, um acidente de máxima gravidade numa usina nuclear.

Por coincidência, 12 dias depois do lançamento deste filme, no dia 28 de março, aconteceu exatamente um acidente de máxima gravidade nos EUA, na usina nuclear de Three Mile Island, na Pensilvânia, em Harrisburg. O filme junto com o acidente causou um grande impacto na sociedade dos EUA. Depois deste evento, nenhuma nova usina nuclear foi construída nos EUA até a eleição do popular Presidente Barack Obama. Presidente Obama deu o sinal verde para a construção do primeiro reator nuclear em quase 30 anos nos EUA. A famosa atriz Jane Fonda luta até hoje contra usinas nucleares.

Após sessão: Degustação de Cachaça Magnífica de Faria  

 

Domingo, 26 de Maio, 11 h - Sessão sobreviventes (Hibakusha) de Hiroshima e Nagasaki

Alunos do Curso Técnico em Dança da Eteab/Faetec demonstram suas impressões, a partir das Técnicas de Dança Moderna e Dança Contemporânea, coordenados por Rosane Campello e Luciana Carnout.  

O SR. MORITA 

Argentina, Brasil, 2016, Direção & Produção Roberto Fernández, Documentário, 25 min, português.

6 de agosto de 1945, os EUA jogam uma bomba atômica de urânio na cidade de Hiroshima. Neste dia, o Sr. Takashi Morita estava lá como policial militar. Depois de conhecer o inferno na terra, ele se mudou para o Brasil e começou a trabalhar para promover a Paz no Mundo. Trailer: https://vimeo.com/179966640

Após o filme, encontro com os sobreviventes da bomba atômica de Hiroshima, Sr. Takashi Morita de 95 anos e Sr. Kunihiko Bonkohara de 78 anos, acompanhado de Rogério Nagai, diretor do espetáculo "Os Três Sobreviventes de Hiroshima“, realizado com os próprios sobreviventes da bomba atômica em cena. Um encontro que você nunca mais vai esquecer!

 

16h - De Hiroshima à Fukushima 

Les sœurs de Nagasaki / The Sisters of Nagasaki (FREIRAS DE NAGASAKI)

Canadá, 2018, Direção Alain Vézina, documentário, 52 min, francês com legendas em inglês. https://vimeo.com/288512291

Em 9 de agosto de 1945, uma bomba atômica explode sobre Nagasaki. Mantido prisioneiro pelos japoneses, um pequeno grupo de missionárias católicas, incluindo canadenses, sobreviveu ao bombardeio.

Após a rendição do Japão, essas mulheres foram presas em um sanatório, traumatizadas pelas lembranças do holocausto nuclear. Algumas dessas freiras colocaram por escrito a história de seu cativeiro e sua terrível reclusão. Esses documentos preciosos, muitos dos quais nunca antes divulgados, mostram que as prisioneiras não só testemunharam a devastação causada pela bomba atômica, mas também intervieram para ajudar os sobreviventes, especialmente as crianças. Muitos anos depois, algumas das freiras canadenses sucumbiram aos efeitos a longo prazo da exposição à radiação, juntando-se assim às fileiras das 74 mil vítimas de Nagasaki.

FUKUSHIMA the silent voices (FUKUSHIMA as vozes silenciosas)

França, Japão 2017, Direção Sato Chiho & 

Lucas Rue, documentário, 58 min, inglês.

Uma jovem cineasta japonesa, expatriada na França, nos leva ao seu local de nascimento, perto da cidade de Fukushima. Seis anos após o desastre nuclear, ela pretende reabrir o debate com sua família sobre esta catástrofe que se tornou um tema tabu. Seu pai diz: "Tudo vai dar certo, não se preocupe", mas à medida que os dias e meses passam, tudo o que resta entre os membros da família que buscam restaurar suas vidas normais são palavras que não podem ser ditas e coisas que não podem ser perguntadas. Para quebrar esse silêncio, a família deve ser confrontada. https://vimeo.com/ondemand/fukushimathesilentvoices/213498053

 

Terça 28 de Maio -  14h30  - Sessão Angra Nuclear

Em nome de quê, São Francisco? 

Brasil, 2019, Direção Maria Paula Fernandes, Produção Bruno Marques, Roteiro Bruno Marques, Hânia Ribeiro e Maria Paula Fernandes, Narração Gabriel Leone, 3 min, supervisão artística Luiz Fernando Carvalho.

O São Francisco é um dos principais rios do Brasil. Nasce no coração do país e carrega vida do sertão ao Atlântico. O Velho Chico e as 14 milhões de pessoas que dependem dele estão ameaçados pelo veneno da Vale que matou mais de 300 pessoas em Brumadinho, o Rio Paraopeba e agora chegou ao rio da integração nacional. https://emnomedeque.com.br/saofrancisco/ 

DARKROOM (QUARTO ESCURO)

Alemanha, 2011,  Direção e Produção Anna Luisa Schmid, animação, 2 min, sem diálogo.  

Estamos assistindo um homem em sua rotina matinal. Ele não conhece as consequências de seus atos cotidianos para a saúde do Planeta. A eletricidade que ele está usando é produzida em uma usina nuclear movida a urânio. O urânio é produzido pela mineração na Austrália, que contamina e danifica o meio ambiente e a saude dos povos indígenas, os aborigines. O "Darkroom" não é só um curta extraordinário que mostra em linhas simples e delicadas a rota do consumo na Era Atômica. O filme de estudante Anna Luisa Schmid também foi o seu filme de aplicação de sucesso para a famosa HFF Hochschule für Film und Fernsehen em Potsdam-Babelsberg (Berlim).  Filme: www.vimeo.com/81749731 

PEDRA PODRE

Brasil, 1990, Direção Eva Lise Silva, Ligia Girão, Stela, Grisotti, Walter Behr, documentário, 26 min, português com legendas em inglês.

A ideia do documentário surgiu durante a demonstração „Vamos Brincar na Usina“, em abril de 1989, em Angra dos Reis. É o primeiro documentário sobre as usinas nucleares do Brasil, Angra 1 e Angra 2, na região da Mata Atlântica, no Sul do Rio de Janeiro. Com humor irônico, o filme mostra que, em caso de um acidente nas usinas, a segurança oficial e o plano de evacuação para proteger a população local e os turistas são, no mínimo, uma piada. Pior: Angra 1 e 2 foram construídas em uma praia, que o povo Guarany Mbyá deu o nome de Itaorna, o que significa Pedra Podre.

O Caso Angra 3 

Brasil, 2019, 10 min, Produção Uranium Film Festival. Uma colagem de reportagens recentes da TV sobre a construção da terceira usina nuclear na Costa Verde, em Angra, e a corrupção milionária.

A Profecia do Cacique

Brasil, Alemanha, 2019, Direção Norbert G. Suchanek,  Produção Márcia Gomes de Oliveira,  15 min, português.

De um modo geral, as pessoas costumam associar a existência de povos indígenas apenas ao cenário da Floresta Amazônica. Mas também existem povos indígenas no Rio de Janeiro e São Paulo, os Guarani Mbyá. Este filme apresenta o cacique Guarani Mbyá da Aldeia Sapukai, em Bracuí, situada à 20 Km das usinas nucleares de Angra dos Reis, Rio de Janeiro. Cacique Verá Mirim nos oferece uma aula magistral sobre ecologia e energia nuclear. Um dos poucos povos da região sul e sudeste do Brasil a escapar do genocídio promovido ao longo dos 500 anos de ocupação das terras indígenas, os Guarani Mbyá precisam agora, no resto de seu território tradicional, conviver com duas usinas nucleares e uma terceira em processo de construção. 

Em 2008, quando gravamos a entrevista, o cacique Verá Mirim, que também tinha nome em português de João da Silva, estava com 94 anos. Levamos “A Fala do Cacique” (nome original do documentário) para festivais no Brasil e no exterior. Falecido em 2016, com 103 anos, o homenageamos com esta nova edição, acrescentando dados que demostram a fala profética do cacique. Debate sobre energia nuclear e seus riscos.

 

Terça, 28 de Maio   /    18h - Sessão mineração de urânio

Uranium - Twisting the Dragon’s Tail (Urânio – Torcendo a Cauda do Dragão,  Episódio 1: A rocha que se tornou uma bomba)

Austrália, 2015, Direção Wain Fimeri, Produção Sonya Pemberton. Documentário, 51 min, inglês com legendas em português. 

Na virada para o século 20, o urânio é praticamente desconhecido e, basicamente, inútil. Dr. Derek Muller embarca em uma aventura para revelar como, em apenas uma única geração, o urânio se transformou na rocha mais valiosa e aterrorizante da Terra. As descobertas de cientistas como Marie Curie, Ernest Rutherford e Albert Einstein  desvendaram os segredos do átomo de urânio, e nos permitiu perscrutar a própria natureza do universo. Então, numa manhã clara acima da cidade de Hiroshima, o urânio desencadeia um terrível poder e muda o mundo para sempre. “Fiquei fascinado. Esse é o melhor documentário que eu pude ver até hoje sobre a história da descoberta da radioatividade até a produção da bomba nuclear e rudimentos da Física Nuclear.” Professor Dr. Alphonse Kelecom, jurado do Uranium Film Festival. Trailer: www.genepoolproductions.com

O Risco de Um Brumadinho Radioativo

Brasil, 2019, 10 min, Produção Uranium Film Festival - Uma colagem de reportagens recentes da TV sobre a primeira mina de urânio do Brasil, em Poços de Caldas, Minas Gerais, e seus rejeitos radioativos. As barragens de Caldas são seguras ou há um risco eminente de um Brumadinho radioativo?

Cidade Radioativa 

Brasil, 2017, Direção Marcello Marques, Produção Elisângela Guanaíra, 26 min, português.

A cidade de Caetité fica a 650 quilômetros de Salvador (BA). Nela encontra-se uma das maiores reservas de urânio do mundo, mineral que alimenta as usinas nucleares de Angra 1 e Angra 2 e considerado altamente perigoso quando concentrado. “O Ambientalista” foi até o local para ouvir a população, que vive alarmada em relação à eficiência da fiscalização da qualidade da água da região, considerada contaminada. Essa suspeita já levou ao fechamento de vários poços artesianos. Trailer: http://oambientalista.com.br/cidade-radioativa/

Bate papo com Professor Dr. Alphonse Kelecom (Universidade Federal Fluminense) e Leandro Couto, membro da ONG Nascentes do Rio Pardo, da cidade de Santa Rita de Caldas, Minas Gerais sobre mineração de urânio e a questão da segurança nuclear.

 

Quarta 29 de Maio - 18h - Sessão submarino nuclear

 

O Submarino Nuclear do Brasil

Brasil, 2019, 9 min, Produção Uranium Film Festival - Uma colagem de reportagens recentes da TV sobre a construção do primeiro submarino nuclear do Brasil, em Itaguaí, no Rio de Janeiro, e a corrupção envolvida.

K-19: The Widowmaker  (Fazedor de viúvas)

EUA, Reino Unido, Alemanha, 2002, Direção Kathryn Bigelow, Elenco Harrison Ford, Liam Neeson, Peter Sarsgaard, Produção  Kathryn Bigelow, Edward S. Feldman, Sigurjón Sighvatsson, Christine Whitaker, drama, 138 min, inglês com legendas em português.

Ficção sobre um real acidente nuclear num submarino nuclear na União Soviética que aconteceu em 1961, quando a Guerra Fria estava em uma fase crítica. O reactor do submarino K-19 com armas nucleares ao bordo teve um falha na refrigeração no fundo do mar. A radioactividade dentro do submarino aumento. Toda a tripulação está ameaçada de vida. O capitão precisa de voluntários para entrar na sala de reatores nucleares de alta atividade para fechar o vazamento. Os "heróis" conseguem que o reator não exploda, salvando o K-19 e a tripulação, mas eles são fortemente irradiados e morrem a bordo. Mas o submarino ainda esta com problemas de aumento da radiação, quando um submarino nuclear dos EUA apareceu …

 

Quinta, 30 de Maio - 18h - Sessão mineração de urânio

YELLOWCAKE

EUA, 2009, Direção Brock Williams, documentário, 10 min, inglês com legendas em português.

Da exploração à produção do combustível nuclear, este documentário relata a contaminação, o alto consumo de água, a geração de resíduos tóxicos e radioativos, os custos do contribuinte americano com os subsídios do governo, os impactos na saúde e as emissões de CO2 que são causados pelo ciclo do combustível nuclear. Cada fase tem o seu próprio impacto de devastação ao meio ambiente e à população do entorno, no aspecto socioeconômico, da saúde e segurança. Este filme lança um olhar mais profundo sobre fatos que são, frequentemente, deixados de lado, do começo ao final da produção do combustível nuclear. https://www.boxcarfilms.com/about

URANIUM - Twisting the Dragon's Tail (Urânio – Torcendo a Cauda do Dragão, Episódio 2 - A rocha que mudou o mundo)

Austrália, 2015, Direção Wain Fimeri, Produção Sonya Pemberton, documentário, 51 min, inglês com legendas em português. 

No norte da Austrália, os povos indígenas têm histórias antigas do lugar onde o urânio é encontrado. Eles dizem que um grande espírito de criação dorme no subsolo e perturbar este espírito irá desencadear um desastre. Dr. Derek Muller nos leva a uma jornada notável para ver como das cinzas de Hiroshima, o urânio prometeu uma nova Era. O mesmo poder que destruiu a cidade vai ser aproveitado para gerar quantidades sem precedentes de energia e tratar o câncer. Nós acordamos o dragão nuclear e o desastre estava esperando. Trailer:  https://vimeo.com/128096268

“Mesma qualidade de conteúdo científico e de informação que o Episódio 1. Nessa parte estão sendo abordados os efeitos biológicos da radiação, a propaganda para tornar o nuclear palatável para o grande público, o valor das terras uraníferas, a medicina nuclear, as potências nucleares, a escalada nuclear da Guerra Fria e o incidente EUA-Rússia, envolvendo a instalação de ogivas nucleares em Cuba, quando o mundo chegou muito perto da Terceira Guerra Mundial. Excelente em tudo.” Professor Dr. Alphonse Kelecom, jurado do Uranium Film Festival.

O Risco de Um Brumadinho Radioativo 

Brasil, 2019, 10 min, Produção Uranium Film Festival - Uma colagem de reportagens recentes da TV sobre a primeira mina de urânio do Brasil, em Poços de Caldas, Minas Gerais, e seus rejeitos radioativos. As barragens de Caldas são seguras ou há um risco eminente de um Brumadinho radioativo?

Bate papo com Professor Dr. Alphonse Kelecom (Universidade Federal Fluminense) sobre o filme e a questão da segurança nuclear.

 

Sexta, 31 de Maio - 14h30 - Riscos radioativos

Em nome de quê, São Francisco? 

Brasil, 2019, Direção Maria Paula Fernandes, Produção Bruno Marques, Roteiro Bruno Marques, Hânia Ribeiro e Maria Paula Fernandes, Narração Gabriel Leone, 3 min, supervisão artística Luiz Fernando Carvalho

QUARTO ESCURO (DARKROOM) 

Alemanha, 2011,  Direção e Produção Anna Luisa Schmid,  animação, 2 min, sem diálogo.  

Estamos assistindo um homem em sua rotina matinal. Ele não conhece as consequências de seus atos cotidianos para a saúde do Planeta. A eletricidade que ele está usando é produzida em uma usina nuclear movida a urânio. O urânio é produzido pela mineração na Austrália, que contamina e danifica o meio ambiente e a saude dos povos indígenas, os aborigines. O "Darkroom" não é só um curta extraordinário que mostra em linhas simples e delicadas a rota do consumo na Era Atômica. O filme de estudante Anna Luisa Schmid também foi o seu filme de aplicação de sucesso para a famosa HFF Hochschule für Film und Fernsehen em Potsdam-Babelsberg (Berlim).  Filme: www.vimeo.com/81749731

The Nuclear Boy Scout (O ESCOTEIRO NUCLEAR)

Reino Unido, 2003, Direção Bindu Mathur, Produção BBC, documentário, 24 min, inglês com legendas em português. 

Uma história verdadeira do adolescente David Hahn, que fazia experimentos com materiais radioativos em sua própria casa, como um passatempo de menino curioso. Ele pesquisou e encontrou substâncias radioativas em supermercados e brechós e tentou construir um reator nuclear. 

Segurança Nuclear

Brasil, 2019, 10 min, Produção Uranium Film Festival - Desde o acidente radiológico em Goiânia, em 1987, sabemos que acidentes nucleares acontecem não somente em usinas nucleares. Materiais de alta radioatividade também são usados em outras indústrias, principalmente na mineração, exploração de petróleo, na produção de aço, na medicina nuclear e na produção e esterilização de alimentos. Além disso, resíduos radioativos acumulam-se não apenas na mineração de urânio, mas também na exploração de vários outros minerais e petróleo. O filme é uma colagem de reportagens da TV, depois de 2000, sobre alguns casos de aparelhos e materiais radioativos abandonados, roubados ou envolvidos em acidentes nas estradas. Também mostra casos que chegaram perto de ser um acidente radioativo como o de Goiânia.  O que nós e as autoridades aprenderam com este acidente de Goiânia?

CURIOSITY KILLS (A CURIOSIDADE MATA)

Estônia, 2012, Direção Sander Maran, ficção, 14 min, sem diálogo.

O uso da energia nuclear não se resume à produção de energia, estando presente na agricultura, indústria e medicina. Todos esses usos produzem igualmente ambientes de risco que precisam ser informados à população. Esta divertida ficção alerta para o perigo da manipulação acidental de substâncias radioativas. https://vimeo.com/53750691

Bate-papo com Professor Dr. Alphonse Kelecom (Universidade Federal Fluminense) sobre radioatividade e seus riscos.

 

18h - Sessão mineração de urânio em Portugal. 

Urânio em Nisa Não

Brasil, Alemanha, 2012, Direção Norbert G. Suchanek, Produção Márcia Gomes de Oliveira, documentário, 35 min, português.

 Nisa, uma linda vila ao norte do Alentejo, em Portugal. Nas portas de Nisa, há uma grande jazida de urânio, mas a população decidiu deixar o urânio no chão, em favor de um desenvolvimento baseado nos produtos naturais da região, como queijos e presuntos. Quando uma empresa australiana se interessou em começar a mineração, o movimento local „Urânio em Nisa Não“ influenciou a Prefeitura e os deputados do Concelho a  declarar que nunca será permitido explorar urânio na região.  Por isso, em 2012, Nisa e seu movimento „Urânio em Nisa Não“ receberam o prêmio international para um futuro sem energia nuclear chamado „Nuclear-Free Future Award“.

CEM ANOS DA URGEIRIÇA

Portugal, Reino Unido, 2016, Direção James Ramsay Cameron, documentário, 55 min, português. 

História de uma das minas de urânio mais antigas do mundo, as Minas da Urgeiriça,  no norte de Portugal, formalmente registrada em 1915. Em plena Segunda Guerra Mundial, o urânio era vendido ao governo britânico, que passou a controlar a mina de 1945-62, produzindo combustível nuclear para as suas bombas atômicas e atraindo a atenção de espiões soviéticos. O ditador Salazar usou as minas como foco da sua ambição de transformar Portugal em potência nuclear. Após a Revolução de 25 de Abril de 1974, a mina foi forçada a tornar-se economicamente autossuficiente e encontrou Saddam Hussein como cliente. O filme conta a história através de raras imagens de arquivo e das vozes daqueles que viveram e trabalharam na Urgeiriça. Filme / Trailer:  https://vimeo.com/167864963

 

Sábado, 1 de Junho - 16h - Chernobyl durante o acidente

 

Inseparable / Motylki (Inseparáveis)

Ucrânia, 2013, Direção Vitaliy Vorobyov, Produção FILM.UA. Produção Victor Mirsky, romance, 118 min, russo com legendas em português.

“A coragem acima dos níveis da radiação.” 26 de abril de 1986, Pripyat, na Ucrânia: A fusão do núcleo ocorreu no reator 4 da Usina de Chernobyl. Trinta pessoas morreram durante a explosão, mas o total estimado de mortos como resultado da radiação chegará a um número de quatro dígitos. Este acidente será considerado o maior desastre ecológico do mundo. Situado no marco zero da catástrofe, o lado documental desta ficção irá revelar detalhes do evento de Chernobyl: como a chocante notícia da explosão na usina nuclear se espalhou e o mundo assistiu a tragédia com medo e dúvidas. Mostra também a coragem altruísta e a integridade de 26 soldados que trabalharam nos esforços iniciais para estabilizar a potência do reator. E, com encantamento e lirismo, a ficção nos leva ao sentimento de um jovem soldado apaixonado. O desastre diluiu-se no background desta paixão... Este é um relato de amor e perda, coragem e estoicismo extraordinário diante da impossibilidade.  Trailer https://vimeo.com/76185719

 

Sábado, 1 de Junho . 18h - Chernobyl hoje 

 

THE ZONE – POST ATOMIC JOURNEY (JORNADA PÓS ATÔMICA)

Itália, 2018, Direção Alessandro Tesei & Pierpaolo Mittica, Produção Subwaylab & Mondo in Cammino, documentário, 85 min, inglês.

Alessandro Tesei e Pierpaolo Mittica são especialistas em registrar áreas contaminadas por radioatividade e já produziram várias reportagens nos locais mais contaminados do mundo, incluindo Fukushima, Kysthym, Magnitogorsk e Karabash.  Agora eles estão em Chernobyl,  onde aconteceu o maior acidente nuclear da história, quando um reator nuclear explodiu, em 1986. Atualmente, neste lugar, jovens ucranianos fazem uma atividade arriscada: começaram a entrar ilegalmente na Zona de Exclusão de Chernobyl, a área mais contaminada e de entrada proibida.  Chamados de „Stalkers", nome inspirado no filme „Stalker“ de Andrei Tarkovski, um cult de 1979.  Os cineastas se juntaram a um grupo destes jovens e embarcaram numa viagem inimaginável. É uma história de amizade e amor por um mundo acabado, uma viagem de sobrevivência entre memórias soviéticas e natureza selvagem e contaminada. Trailer: https://www.thezonemovie.com/en/

 

Domingo, 2 de Junho - 11h - Debate sobre rejeitos radioativos e segurança nuclear. 

 

O Risco de Um Brumadinho Radioativo

Brasil, 2019, 10 min, Produção Uranium Film Festival - Uma colagem de reportagens recentes da TV sobre a primeira mina de urânio do Brasil, em Poços de Caldas, Minas Gerais, e seus rejeitos radioativos. As barragens de Caldas são seguras ou há um risco eminente de um Brumadinho radioativo?

Half Life: The Story of America’s Last Uranium Mill (Meia vida: A História do Último Moinho de Urânio da America)

EUA, 2016, Direção Justin Clifton, documentário, 12 min, inglês, legendas em português.

No sudeste de Utah, não muito longe de muitos dos famosos parques nacionais dos EUA, encontra-se o último moinho de urânio da América. Depois de mais de 36 anos em operação, os líderes da comunidade de White Mesa, na vizinha Ute Mountain Ute Tribe, temem que regulamentações frágeis e infraestruturas antigas estejam colocando em risco o abastecimento de água e seu modo de vida.  “Half Life” é projetado para chamar a atenção para as contínuas contaminações e falhas regulatórias na usina de White Mesa, e para o papel da fábrica como uma pedra angular na indústria de urânio.  Trailer / Filme: https://www.grandcanyontrust.org/half-life-story-americas-last-uranium-m...

Yellow Cake. A Sujeira Atrás do Urânio (Curta) 

Alemanha, 2010/2014, Direção Joachim Tschirner, documentário, 35 min, inglês com legendas em português. 

A mina de Wismut, na Alemanha Oriental, foi a terceira maior mina de urânio do mundo. Ela foi criada, em 1947, pela União Soviética, para abastecer o seu programa de bombas atômicas. Até 1990, a mina produziu urânio para 20.000 bombas atômicas soviéticas. O povo da Alemanha ficou com a herança da mineração, o lixo radioativo e milhares de trabalhadores e seus parentes com câncer e outras doenças causadas pela mineração. Com a reunificação alemã, o governo fechou a mina e começou a “limpar” esta herança radioativa. Foi a primeira tentativa no mundo de um descomissionamento de uma mina de urânio, minimizando os impactos ambientais destas montanhas e lagoas de rejeitos radioativos e tóxicos. Até hoje, o Governo da Alemanha pagou mais de 6 bilhões de Euros para limpar esta sujeira. Um final ainda não é previsível, nem mesmo o fim do gasto. Ironicamente, a Wismut fechada está agora exportando novamente urânio: a limpeza das águas contaminadas gera cerca de 40 toneladas de urânio por ano, que são vendidas para os Estados Unidos.  „Yellow Cake“ é um filme fundamental para o Brasil conhecer o que é preciso fazer com as milhares de toneladas de rejeitos radioativos da nossa indústria de mineração. Trailer: http://www.yellowcake-derfilm.de/site/der-film/

Debate com Joelma do Couto, jornalista ambiental, natural de Caldas, Minas Gerais.  Alphonse Kelecom, professor do Laboratório de Radiobiologia e Radiometria do Instituto de Biologia da Universidade Federal Fluminense. Wagner Pereira, professor do Mestrado Profissional em Ciências do Meio Ambiente, Universidade Veiga de Almeida, gerente de Rejeitos Radioativos e supervisor de Transporte de Material Radioativo, Maria Clara Valverde, coordenadora geral da Sapê, Sociedade Angrense de Proteção Ecológica, Sérgio Ricardo, ecologista do Rio de Janeiro do movimento Baía Viva e Leonardo Bauer Maggi - Coordenação Nacional do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) e Neilor Aarão - jornalista e ambientalista, participa da implantação do primeiro Plano Municipal de Segurança de Barragens no Brasil, na cidade de Congonhas/Minas Gerais.

 

Domingo - 16h - Sessão Era Atômica

 

SEGURANÇA NUCLEAR

Brasil, 2019, 10 min - Produção Uranium Film Festival - Desde o acidente radiológico em Goiânia, em 1987, sabemos que acidentes nucleares acontecem não somente em em usinas nucleares. Materiais de alta radioatividade também são usados em outras indústrias, principalmente na mineração, exploração de petróleo, na produção de aço, na medicina nuclear e na produção e esterilização de alimentos. Além disso, resíduos radioativos acumulam-se não apenas na mineração de urânio, mas também na exploração de vários outros minerais e petróleo. O filme é uma colagem de reportagens da TV, depois de 2000, sobre alguns casos de aparelhos e materiais radioativos abandonados, roubados ou envolvidos em acidentes nas estradas. Também mostra casos que chegaram perto de ser um acidente radioativo como o de Goiânia.  O que nós e as autoridades aprenderam com este acidente de Goiânia?

DR. STRANGELOVE OR: HOW I LEARNED TO STOP WORRYING AND LOVE THE BOMB (DR. FANTÁSTICO)

Reino Unido, EUA, 1964 , Direção Stanley Kubrick, Elenco Peter Sellers, ficção, 93 min, inglês com legendas em português.

Considerada uma das melhores comédias de todos os tempos, „Dr. Fantástico“ nasceu como um suspense, uma adaptação fiel de „Red Alert“ de Peter George. Conforme Stanley Kubrick escrevia a história sobre a possibilidade de uma guerra nuclear acidental, a tensão foi dando lugar ao humor e o roteirista Terry Southern foi contratado para transformar o thriller de guerra em sátira. Com máximas como "Gentlemen, you can't fight in here! This is the War Room" (algo como: "Senhores, vocês não podem brigar aqui! Essa é a Sala de Guerra“). Dr. Fantástico é um retrato ácido e definitivo sobre os despautérios da guerra atômica, exaltado pelas atuações magistrais de Peter Sellers e George C. Scott.

 

Domingo, 18h - Sessão Guerra Fria

 

THE MAN WHO SAVED THE WORLD (O HOMEM QUE SALVOU O MUNDO)

Dinamarca, 2014, Direção Peter Anthony, Produção Jakob Staberg,  Statement Film, Co-produção WG Filme. Documentário com Kevin Costner, Robert De Niro, Matt Damon, Stanislav Petrov, Sergey Shnurov, entre outros, 105 min, russo e inglês com legendas em português. 

1983: a Guerra Fria está prestes a explodir. O mundo prende a respiração com as superpotências EUA e Rússia se armando com milhares de mísseis nucleares. No dia 26 de setembro, radares russos interceptam cinco mísseis nucleares norte-americanos a  caminho da Rússia. Stanislav Petrov é o comandante-chefe. A decisão de começar a Terceira Guerra Mundial repousa sobre seus ombros. “O homem que salvou o mundo“ provoca arrepios na espinha, além de ser uma história emocionante sobre o homem que realmente salvou o mundo e sua luta para ter sua vida de volta aos trilhos antes que seja tarde demais. http://themanwhosavedtheworldmovie.com

"Eu muitas vezes tenho a oportunidade de interpretar um herói. Mas Stanislav Petrov é um herói da vida real. Poucas pessoas sabem de Stanislav Petrov ... e centenas de milhões de pessoas estão vivas por causa dele."  Kevin Costner

Após sessão: Premiação do melhor filme e degustação de Cachaça Magnifica. 

(A partir de 18 anos. Se beber não dirija) 

LOCAL
Av. Infante Dom Henrique, 85
Parque do Flamengo, Rio de Janeiro

CONTATO
International Uranium Film Festival
Rua Monte Alegre 356 / 301Santa Teresa / Rio de Janeiro / RJ
CEP 20240-195   /  Brasil
www.uraniumfilmfestival.org
Email: info@uraniumfilmfestival.org
 
O International Uranium Film Festival somente é possível com doações individuais e parceiros.  Faça uma doação, seja nosso(a) parceiro(a) Informação é a melhor prevenção!
 
TV sobre o Uranium Film Festival
TV Globo News / Cidade e Soluções: Os bastidores do único festival de cinema com tema nuclear.
Deutsche Welle: Radioatividade vira tema de festival de cinema
TV BRASIL / Animania: Passado, Presente e Futuro   
                    
__________________________________________________________________________________________________________________________
 

O Uranium Film Festival Rio de Janeiro agradece seus parceiros & apoiadores


Faetec Adolpho Bloch

                               

 

 

Cachaca Magnifica Rio de Janeiro